quarta-feira, 21 de maio de 2008

Congresso Nacional da JPT está confirmado para os dias 22 a 25 de maio, em Brasília

Depois de realizadas as últimas etapas estaduais no último final de semana, a militância da juventude petista mobiliza para comparecer ao I Congresso da Juventude do PT (I ConJPT) que será realizado entre os dias 22 a 25 de maio, em Brasilia.

Confira as orientações quanto à infra-estrutura do evento e a programação:

O local das atividades é o Minas Tênis Clube (podendo sua estrutura ser ampliada para a UnB).É importante informar todos delegados e delegadas algumas questões sobre o alojamento, que funcionará no mesmo local do evento:

1- Brasília nesta época do ano faz frio, portanto é necessário trazer agasalhos.

2- O alojamento não terá camas, portanto, todos devem trazer colchonetes e roupas de cama e de banho.

Informações importantes:

a) A inscrição das resoluções-base será até dia 21 de maio, 18h.

b) Reunião do Coletivo Nacional no dia 21 de maio, 14h.

c) Credenciamento dos delegados nacionais será das 16h de quinta-feira (22) às 12h do sábado (24)

d) Credenciamento dos Suplentes será das 12 às 19h do sábado (24)

Programação do Congresso:
Quinta-feira - 22/05

15h – Mesa Redonda com as delegações internacionais

19h – Abertura Política

Sexta-feira - 23/05

9h – Votação do Regimento Interno

10h – Defesa e Votação das Resoluções Base de “O Brasil que queremos para a juventude”

12h – Almoço

14h – Grupos de Discussão sobre o Brasil que Queremos

17h30 – Espaço de auto-Organização

19h – Jantar

20h – Leitura das Propostas Consensuais

Sábado 24/05

9h – Votação das propostas de “O Brasil que queremos para a juventude”

11h - Defesa e votação das resoluções globais de “JPT: Concepção e Funcionamento”

13h – Almoço

15h - Grupos de Discussão sobre “JPT: Concepção e Funcionamento”

18h30 – Jantar

20h – Leitura das Consensuais e votação do modelo de organização

Domingo - 25/05

9h – Término de Inscrição de chapas

9h - Votação das propostas Polêmicas de JPT: Concepção e Funcionamento

11h – Eleição da Direção da JPT

Além da programação normal está sendo viabilizada uma programação cultural que em breve será divulgada.

Portal JPT

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Marina atribui saída à estagnação e nega divergência com Mangabeira no PAS

Marina atribui saída à estagnação e nega divergência com Mangabeira no PAS
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A ex-ministra Marina Silva justificou hoje a sua saída do Ministério do Meio Ambiente com o agumento de que as políticas ambientais precisavam de "renovação" com a chegada de um novo ministro. Foi a primeira vez, desde que entregou o cargo na terça-feira, que Marina falou publicamente sobre o caso.

Marina negou que tenha decidido deixar a pasta após a indicação do ministro Mangabeira Unger (Secretário Especial de Assuntos Estratégicos) para chefiar o PAS (Programa de Amazônia Sustentável). Ela negou ainda que tenha sido consultada sobre a ida dele para a coordenação do PAS.

"Não posso dizer que o meu gesto é em função do doutor Mangabeira. Não é uma questão de pessoa, mas que você vai vendo um processo e percebe quando começa a ter estagnação. E na estagnação, devemos criar um novo processo com novos acordos e um novo ministro", disse.

Marina disse acreditar que o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, dará contiuidade às políticas implantadas durante a sua gestão. "A escolha do Minc qualifica o processo. Às vezes você acumula conquistas que precisam ser consolidadas. É preciso que se movimente o processo. É melhor o filho vivo no colo do outro do que jazindo no seu próprio colo", enfatizou.

A ex-ministra defendeu que parte das políticas implantadas no Ministério do Meio Ambiente não tenha "retrocesso", especialmente no que diz respeito ao combate ao desmatamento e à criação de unidades de conservação ambiental.

Ela admitiu que sua decisão de deixar o governo foi "difícil", mas disse estar tranqüila uma vez que sua saída vai "fortalecer o processo da agenda ambiental do país".

Marina rebateu as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que muitas vezes não tinha "isenção" na condução das políticas ambientais. "Se ser isento é a capacidade de mediar o seu ponto de vista, eu me considero uma pessoa isenta. Mas eu tenho um ponto de vista", enfatizou.

Noticia preocupante

10% mais ricos no Brasil detêm 75% da riqueza, diz Ipea
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KAREN CAMACHO
Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online

Os 10% mais ricos do país concentram 75,4% da riqueza. É o que aponta o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em um detalhado levantamento sobre as desigualdades no Brasil.

Os dados, obtidos pela Folha Online, serão apresentados pelo presidente do Ipea, Márcio Pochmann, nesta quinta-feira ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). O objetivo, segundo ele, é oferecer elementos para a discussão da reforma tributária, cuja proposta já foi apresentada.

A pesquisa também mostra como é essa concentração em três capitais brasileiras. Em São Paulo, a concentração na mão dos 10% mais ricos é de 73,4%, em Salvador é de 67% e, no Rio, de 62,9%.

Para Pochmann, a injustiça do sistema tributário é uma das responsáveis pelas diferenças. "O dado mostra que o Brasil, a despeito das mudanças políticas, continua sem alterações nas desigualdades estruturais. O rico continua pagando pouco imposto", afirmou.

Apenas para efeito de comparação, ao final do século 18, os 10% mais ricos concentravam 68% da riqueza no Rio de Janeiro --único dado disponível.

"Mesmo com as mudanças no regime político e no padrão de desenvolvimento, a riqueza permanece pessimamente distribuída entre os brasileiros. É um absurdo uma concentração assim", afirma.

A pesquisa do Ipea também mostra o peso da carga tributária entre ricos e pobres, que chegam a pagar até 44,5% mais impostos. Para reduzir as desigualdades, o economista defende que os ricos tenham uma tributação exclusiva.

Pochmann afirmou que um dos caminhos é discutir uma reforma tributária que melhore a cobrança de impostos de acordo com a classe social. "Nenhum país conseguiu acabar com as desigualdades sociais sem uma reforma tributária", afirmou.

A pesquisa do Ipea também mostra um dado inédito. A carga tributária do país, excluindo as transferências de renda e pagamento de juros, cai a 12%, considerada por Pochmann insuficiente para que o Estado cumpra as suas funções.

Para chegar ao índice de 12% o Ipea excluiu os pagamentos previdenciários, as transferências de renda com programas sociais, como o Bolsa Família, o pagamento de juros e os subsídios a empresas. Os dados referem-se à carga tributária de 2005, que bruta chegou a 33,4%. Em 2007, esse índice subiu para 35,7%.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Jovens cobram mais recursos e acesso à educação

Jovens cobram mais recursos e acesso à educação

Da Agência Brasil








Brasília - Democracia, inclusão do tema juventude na Constituição, acesso e expansão das universidades federais, financiamento à educação, passe livre no transporte público e regulamentação das universidades privadas. Esses foram os principais temais discutidos hoje (28) na 1ª Conferencia Nacional de Juventude.

Segundo a estudante Luciana Lopes, os jovens estão travando diversas lutas pela melhoria da qualidade da educação no país. “A ocupação da Universidade de Brasília foi um ponto marcante, porque mostrou que a juventude não vai aceitar essas condições e resume bem o que a gente tem passado dentro das universidades brasileiras”, disse a jovem.

Na discussão sobre o passe livre, os estudantes afirmaram que alguns deles chegam a abandonar as escolas por falta de condições para arcar com as despesas de transporte. Além disso, ressaltaram que muitas jovens não conseguem uma vaga nas universidades públicas por falta de preparo.

“É necessário a ampliação das universidades públicas, que hoje é restrito. Por isso, só aqueles que freqüentam boas escolas e ou fazem cursinho pré-vestibular acabam entrando nesses instituições”, assinalou Luciana. “Queremos que filho do pedreiro também possa virar doutor.”

Para o representante da Universidade Federal de Tocantins, Carlos Santos, a distância também dificulta o acesso ao ensino público.”Como as principais universidades estão localizadas nas grandes cidades, quem mora no interior é prejudicado”, afirmou, ao defender a construção de instituições de ensino superior em municípios menores.

Luciana defendeu ainda a necessidade de ampliação das verbas para educação. Ao mesmo tempo, ela defendeu a inclusão do tema juventude na Constituição