domingo, 31 de maio de 2009

Aprovação a Lula volta a patamar recorde

Governo é avaliado como ótimo / bom para 69%, índice compatível com fase anterior ao impacto da crise financeira no país

Performance do presidente na área econômica tem maior aprovação desde 2004, com 63% apontando como sendo ótima / boa

Mesmo sob o impacto da crise financeira, o índice de aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao patamar recorde atingido em novembro do ano passado, pouco mais de um mês após o presidente ter afirmado que o "tsunami" da economia internacional chegaria ao Brasil com a força de uma "marolinha".

Segundo pesquisa Datafolha realizada entre os dias 26 e 28 de maio, 69%dos entrevistados classificam o governo como ótimo / bom. A administração é regular para 24% e ruim / péssima para 6%. Em novembro de 2008, a taxa de aprovação do governo Lula chegou a 70%, mas caiu para 65% em março deste ano, quando a crise já havia afetado a economia brasileira e o próprio presidente reconhecido sua gravidade para o país, apesar de atribuí-la a "gente branca de olhos azuis".

Em comparação à pesquisa realizada entre os dias 16 e 19 de março, os índices de aprovação ao governo Lula apresentam um crescimento de cinco pontos entre os entrevistados com renda familiar mensal de até dez salários mínimos.

O presidente teve seu pior desempenho entre aqueles com renda superior a dez mínimos. Nesse segmento, sofreu uma queda de sete pontos percentuais, passando de 58% para 51% no mesmo período.
Segundo a pesquisa, Lula voltou a nota média de 7,6 alcançada em novembro do ano passado, a maior obtida por ele desde que assumiu a Presidência, em janeiro de 2003.

O diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, diz que "a queda anterior era o efeito direto da crise". Mas que, "com a população mais confiante quanto ao desempenho do governo frente à crise, o governo recuperou o nível de aprovação".

Ainda segundo o Datafolha, 63% dos entrevistados apontam como ótima / boa a performance do governo Lula na área econômica, a melhor avaliação desde 2004. O desempenho do governo é regular, nesse quesito, para 29%dos entrevistados, sendo ruim / péssimo para 7%. deu na folha de s.paulo

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Buracos também e Ananás

hoje estive em uma rapida visita na cidade de Ananás, o que eu pude perceber foi que a infra estrutura da cidade, também está afetada pelas chuvas, percebi muitos buracos nas ruas, já por aqui a operação tapa buraco, parece que começou entretanto o material ultilizado na Avenida castelo branco é de pessima qualidade.

CUT e movimentos sociais promovem ato em Brasília em defesa da Petrobras

Integrada à campanha "Por uma nova lei do petróleo, pela retomada do monopólio estatal e em defesa da Petrobrás pública e com compromisso social", a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) estão convocando para a próxima quarta-feira, dia 3 de junho, uma "Ocupação pacífica do Congresso Nacional", data da instalação oficial da CPI da Petrobrás.

Para o secretário geral da CUT, Quintino Severo, mais do que nunca, "neste momento é fundamental a unidade do movimento sindical e social em defesa da Petrobrás e do patrimônio público nacional", daí a importância da atuação conjunta para "ampliar a defesa do nosso petróleo e do gás contra os que querem destruir a imagem da Petrobrás, paralisar os investimentos e, com isto, diminuir o ritmo do desenvolvimento do país".

Nos últimos dias, foram feitas mobilizações unitárias vitoriosas que envolveram as Centrais Sindicais e o conjunto das entidades populares nos estados do Rio de Janeiro (21/05) e do Rio Grande do Norte (26/5). As próximas manifestações ocorrerão em Curitiba (2/6), Brasília (03/06) e Manaus (11/06).

"Como a Petrobrás responde por mais de 10% do PIB nacional e por quase 60% dos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a ação orquestrada pelo PSDB e pelo DEM representa clara sabotagem ao país, uma tentativa desesperada de paralisar os avanços sociais", declarou o secretário de Política Sindical da CUT Nacional, Vagner Freitas, reforçando o significado do dia 3 de junho.

O coordenador da FUP, João Antonio de Moraes, também condenou a irresponsabilidade demo-tucana, mas lembrou que ela faz parte da trajetória neoliberal "dos mesmos que durante oito anos tentaram sucatear e privatizar a Petrobrás, propondo, inclusive, mudar o nome da empresa para Petrobrax". Moraes lembrou que o objetivo da oposição de direita é "retardar o máximo possível a exploração do pré-Sal".

"Por trás da CPI, está também a intenção de dificultar ou impedir mudanças na legislação do setor petróleo, beneficiando o cartel multinacional com as atuais regras que permitem a continuidade dos leilões das nossas reservas de petróleo e gás, o que é um crime de lesa-Pátria", enfatizou Antonio Carlos Spis, membro da executiva nacional da CUT e líder histórico dos petroleiros.

Entre as propostas da campanha está a mudança na Lei do Petróleo, restabelecendo o monopólio estatal e o fim dos leilões; o fim da exportação do petróleo cru e investimento na indústria; fazer a mensuração da riqueza do pré-Sal com a conclusão do processo exploratório, com um inventário de onde está, qual a quantidade e quem ganhou nos leilões e a implantação de um Fundo Social Soberano de Investimento, voltado para as necessidades do povo brasileiro, como educação, saúde, trabalho, moradia e reforma agrária.

Trabalhadores informais poderão se tornar empreendedores individuais

Manicures, costureiras, carpinteiros, pipoqueiros, vendedores ambulantes e todo tipo de trabalhador autônomo vão poder passar a ser microempreendedores reconhecidos formalmente. Um programa lançado nesta sexta-feira (29) pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), durante a abertura do seminário de avaliação da Agenda 2009, vai estimular os trabalhadores informais a se tornarem empreendedores individuais.

Nessa categoria, os trabalhadores poderão pagar menos impostos do que como pessoas físicas, ter acesso a crédito nos bancos públicos e a benefícios da Previdência Social, como aposentadoria. A possibilidade de se tornar Empreendedor Individual foi criada por uma lei de 2008 que aprimorou a legislação de pequenas empresas.

“Nosso objetivo não é arrecadar, e sim incluir essas pessoas na formalidade para que nós possamos ter mais informações sobre elas”, explicou o ministro da Previdência, José Pimentel. O programa conta com a parceria da Receita Federal, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacom).

O primeiro passo para ser um empreendedor individual é se cadastrar, a partir de 1º de julho, pela internet no endereço www.portaldoempreendedor.gov.br e, em seguida, procurar uma empresa de contabilidade que estará no site para atender gratuitamente esses trabalhadores. Esse trabalho é uma contrapartida das mais de 20 mil empresas de contabilidade que aderiram ao Simples Nacional e são obrigadas a prestar orientação e providenciar todo o processo de formalização do empreendedor, incluindo criação do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e inscrição na Junta Comercial.

“Depois de formalizado, esse empreendedor pode procurar o Banco do Brasil e abrir uma conta como empreendedor individual. A partir daí ele terá no mínimo R$ 1 mil de crédito que poderá ser dividido entre o cheque especial e o cartão de crédito. A fatura do cartão poderá ser dividida em até 18 vezes com juro mínimo de 2,2% ao mês”, explicou o gerente executivo do Banco do Brasil, Antônio Sérgio Rocha.

Os empreendedores na área de comércio e indústria, como vendedores ambulantes e artesãos, pagarão um valor fixo mensal de 11% do salário mínimo – hoje R$ 51,15 – como contribuição à Previdência Social, mais R$ 1 de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os prestadores de serviços pagarão também R$ 51,15 de Previdência, mais R$ 5 de Imposto Sobre Serviço (ISS). Os que atuam em atividades mistas (tanto vende produtos quanto presta serviços), pagarão os três valores de Previdência, ICMS e ISS. Nenhum empreendedor de qualquer categoria pagará impostos federais.

“Essas pessoas vão poder vender [seus produtos] para outras empresas e para as prefeituras, terão acesso à assistência técnica do Sebrae, ao sistema bancário público, serão empreendedores muito mais preparados”, avaliou o presidente do Sebrae, Paulo Okamoto.

O Sebrae vai fazer mutirões para formar empreendedores individuais. Quem quiser aderir ao programa precisa ter renda de até R$ 36 mil por ano – em torno de R$ 3 mil por mês. Contudo, não pode se formalizar como Empreendedor Individual quem presta serviços em profissões regulamentadas por lei.

Agencia Brasil

3° se quisesse teria apoio dentro do PSDB e do DEM

Um deputado do PMDB, saiu colhendo assinatura para aprovar um terceiro mandato para o presidente Lula, a surpresa não foi o grande numero de deputados que assinaram na proposta, mas o apoio de deputados oposicionistas do Dem e do PSDB, os lideres dos dois partidos fizeram pressão para que os deputados retirassem a sua assinatura do projeto, entretanto o que muitos fizeram. e já se fala até em cassar o mandato destes deputados. a oposição acusa o PT, de tentar um terceiro mandato para o presidente Lula, mas nem Lula e nem o PT sinalizam favoravelmente a está proposta, mas se quisesse teria votos até da oposição para disputar novamente a presidencia.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Reforma politica novamente fica para depois

Depois das dos casos de corrupção no legislativo nacional, vários politicos se mobilizaram, para tentar aprovar uma proposta de reforma politica, que foi enviada pelo governo Federal, entretando em brasilia, quando o tema sai dos olofortes os Deputados deixam na gaveta novamente.
Após o anuncio de criação da CPI, para investigar a Petrobras, ninguem mais ouviu falar sobre reforma Politica, talvez se surgir uma outro fato novo no congresso os deputados tirem da gaveta a proposta de reforma politica.

Ministra Dilma recebe lideranças do Grito da Terra Brasil 2009

A comissão de negociação do Grito da Terra Brasil (GTB) 2009 será recebida, nesta quarta-feira (27), às 15 horas, no CCBB, pela ministra-chefe da Secretaria da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Roussef, e pelos ministros da Secretaria-Geral, Luiz Dulci, do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e do Meio Ambiente, Carlos Minc. O governo federal vai apresentar nesta audiência resposta à pauta de reivindicações do GTB 2009.

Após a audiência no CCBB, os dirigentes da Contag e os ministros vão anunciar os resultados das negociações aos cerca de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais acampados na Esplanada dos Ministérios. Os membros da comissão de negociação do GTB 2009 estão negociando, há duas semanas, com o governo federal a pauta de reivindicações, composta por 203 itens. Até o momento, foram realizadas 40 reuniões com 38 órgãos - ministérios, secretarias e autarquias - da Administração Pública federal. A pauta foi entregue ao presidente Lula no dia 29 de abril.

Programação

As últimas reuniões de negociação estão marcadas para esta quarta-feira, às 9 horas, no Ministério da Fazenda, e às 10 horas, no Supremo Tribunal de Justiça. A pauta de discussão com o secretário executivo Nelson Machado é o descontingenciamento do orçamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e das demais unidades do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Os membros da comissão de negociação serão recebidos pelo secretário executivo do STJ Luciano Fuck, para tratar da grande quantidade de processos de desapropriação de terras parados no Supremo .

As manifestações do segundo dia de mobilização do GTB 2009 continuam na manhã desta quarta-feira. Os trabalhadores e as trabalhadoras rurais fizeram uma assembleia, às 7 horas, no estacionamento do Estádio Mané Garrincha e estão realizando passeata até a Esplanada dos Ministérios.

A programação prevê ato público em frente ao Ministério do Meio Ambiente, às 10h30, e um segundo ato no Ministério da Saúde, às 11h30. Os manifestantes também estarão no Congresso Nacional, para acompanhar a votação da medida provisória que prevê que a merenda escolar seja produzida com produtos da agricultura familiar.

A mobilização deve encerrar-se após a assembleia com os ministros do governo Lula, na Esplanada dos Ministérios, no final da tarde. As delegações que chegaram a Brasília na segunda-feira (25), para participar da 15ª edição do Grito da Terra Brasil, retornam aos seus estados de origem no início da noite.


Contag (www.contag.org.br)

Governo investe R$ 110 milhões contra mortalidade infantil

O governo federal vai investir E$ 110 milhões, até o fim deste ano, nas ações para a redução da mortalidade infantil na Amazônia Legal e no Nordeste. A meta é reduzir, no mínimo, em 5% o número de óbitos em 38 municípios prioritários. Nesta semana, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, visitou o Maranhão e o Piauí, estados que receberão R$ 10,2 milhões e R$ 8,3 milhões, respectivamente.

A agenda na região segue até esta quarta-feira (27) e inclui também reuniões nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. As viagens têm como objetivo reforçar a importância do pacto pela redução da mortalidade infantil (menores de um ano de idade), que foi firmado com os gestores locais, com destaque para os neonatos — crianças com até 27 dias de vida.

O pacto prevê ações em um total de 250 municípios. Entre 2000 e 2007, no Brasil, morreram 443.946 crianças menores de um ano de idade. No Nordeste, foram 144.003 e na Amazônia Legal (incluindo o Maranhão), 76.916. Nas duas regiões, o número de óbitos somou 220.919 ou quase 50% do total nacional. Assim, a Amazônia Legal e o Nordeste estão entre as prioridades do governo federal, decidido a diminuir as desigualdades regionais até 2010. Além da mortalidade infantil, especialmente a de neonatos, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, quer reduzir o sub-registro de nascimento, o analfabetismo e garantir mais investimentos na agricultura familiar.

Na segunda-feira (25), em São Luís (MA), o ministro Temporão participou da cerimônia de assinatura do acordo entre a governadora Roseana Sarney e 38 prefeitos dos municípios prioritários. Já, em Terezina, encontrou-se com o governador Wellington Dias e 24 prefeitos dos municípios prioritários. O objetivo da ação é reduzir, no mínimo, em 5% o número de mortes de crianças menores de um ano de idade.
Capitais
No Nordeste, capitais como Salvador, Fortaleza, Recife, Maceió, São Luís, Teresina, Natal e Aracaju estão no topo do ranking entre os 154 municípios eleitos prioritários na região pelo elevado número de óbitos infantis. O critério de seleção dos municípios levou em conta o total de óbitos em número absolutos em cada um deles.

Maranhão, Acre, Pará e Amazonas ainda registraram os maiores índices de mortalidade infantil da Amazônia Legal, com quedas anuais inferiores a 5% no período de 2000 a 2007, ficando abaixo da meta anual mínima fixada até 2010. O Tocantins, entre 2000 e 2007, alcançou uma redução de 3,9%, a maior da região, embora a taxa de mortalidade, em 2007, tenha sido de 21,4 por mil nascidos vivos.

Entidades Sociais entram na onda da blogosfera

A Visão Mundial e o Centro de Direitos Humanos de Araguína criaram respectivamente os seus blogs, o blog é uma forma simples e eficiente de comunicar sua idéias, além democratico poís qualquer um que tenha acesso a internet pode criar o seu, o diario tem se popularizado a cada dia, e muitas outra entidades devem aderir a idéia.Parabéns as entidades pela iniciativa.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Tráfico humano

Em todo o mundo, aproximadamente 2,5 milhões de pessoas - homens, mulheres e crianças - são vítimas de tráfico humano. E, segundo o Informe Global da Organização Internacional do Trabalho (OIT), pelo menos um terço dessas pessoas são vítimas de tráfico por motivos econômicos. A exploração sexual, portanto, não explicaria por completo o problema, apesar de ser responsável por uma grande parte dos casos.

A redução das oportunidades de trabalho em países pobres somando-se ao aumento da aspiração de consumo das populações têm tornado cada vez mais tentadora a migração para países ricos ou mais desenvolvidos, alerta a OIT. Segundo a entidade, existe uma demanda permanente de mão-de-obra disposta a aceitar postos de trabalho pouco seguros, de baixa remuneração



A OIT produziu uma pesquisa com 300 pessoas, vítimas de trabalhos forçosos, que haviam migrado de países do leste europeu - Albânia, República de Moldova, Romênia e Ucrânia - para nações como Alemanha, França, Japão, Hungria e Reino Unido. O trabalho forçado predomina nos setores em que existem muitas relações informais de trabalho. Segundo o levantamento, 43% dos entrevistados haviam sido submetidos a coação em setores como trabalho doméstico, nas pequenas indústrias e restaurantes e na produção de alimentos.



Ainda segundo a pesquisa, 23% dos entrevistados foram obrigados a se prostituírem. Outros 21% dos que migraram do Leste Europeu tiveram como destino o setor da construção civil e 13% a agricultura.



Na avaliação da OIT, a falta de informações sobre a oferta de trabalho no estrangeiro e o fato de que os imigrantes dependem de intermediários são fatores importantes que levam ao trabalho forçoso. "Imigrantes que conseguem obter êxito recorrem normalmente mais a meios legais ou a pessoas de confiança, enquanto que a maioria das vítimas de trabalho forçoso cai nas garras de intermediários que se aproveitam da ignorância dos migrantes", diz o Informe Global.



Uma informação preocupante divulgada pelo documento é de que a exploração dos imigrantes contagie também as grandes empresas e o setor público. Segundo a OIT, trabalhadores são recrutados em seus países de origem com a promessa de que vão ter um emprego no país de destino, mas os contratos de trabalho estabelecem condições completamente diferentes. Os trabalhadores se endividam no processo de recrutamento, com as despesas da viagem, com a obtenção do visto, com aluguel, e quando recebem o salário, não conseguem pagar as dívidas, ficando reféns dos exploradores.
adital

sábado, 23 de maio de 2009

OMS: Expectativa de vida dos brasileiros alcança 73 anos

A expectativa de vida dos brasileiros está no grupo das mais altas do mundo, com uma média de 73 anos, segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Relatório Estatístico sobre a Saúde no Mundo da organização, que foi apresentado nesta quinta-feira em Genebra e que conta com dados de 2007, ressalta que a expectativa de vida das pessoas das Américas do Norte e do Sul é de 76 anos.

Dividido por sexos, as mulheres do continente americano vivem 78 anos e os homens, 73.

Atrás deles estão os europeus e os habitantes do Pacífico Ocidental, com uma média de 74 anos, enquanto a média no Sudeste Asiático é de 65 anos; de 64 no Mediterrâneo Oriental; e de 52 na África.

Por países, a nação latino-americana com uma expectativa de vida mais alta é Costa Rica, que alcança os 79 anos, e a mais baixa é da Guiana, com 60.

A América Latina também fez vários progressos no âmbito da mortalidade infantil. "A América Latina tem uma média de 19 mortes de crianças com menos de 5 anos por cada mil nascidos vivos, é um grande progresso. Claro que há países que ainda estão muito atrás, mas acho que a região em seu conjunto vai no caminho certo", assegurou Carla Abouzahr, coordenadora do departamento de Estatísticas da OMS.

Cuba, com uma média de seis mortes por cada mil nascidos, é o país com melhores resultados, seguido de Chile, com nove; e Costa Rica, com 11.

Os piores indicadores são registrados por Guatemala, 57; Bolívia, 57; Guiana, 60; e Haiti, 76.

O continente com menor mortalidade infantil é a Europa, com 15 a cada mil; seguido da América, com 19; a zona do Pacífico Oriental, com 22; Sudeste Asiático, com 65; Mediterrâneo Oriental, com 82; e África, com 145.


Agência efe
Comissão aprova projeto que reduz jornada para atividades repetitivas
A Comissão de Trabalho aprovou nesta semana o substitutivo do deputado Eudes Xavier (PT-CE) ao PL 4347/98, do deputado licenciado Walter Pinheiro (PT-BA) e do ex-deputado Luciano Zica (PT-SP). A proposta reduz a jornada de trabalhadores sujeitos a esforço repetitivo para o máximo de cinco horas e com intervalos de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados.

“Essa é uma medida preventiva que vai proteger a saúde do trabalhador das lesões por esforço repetitivo (LER) sem onerar a Seguridade Social”, argumentou Eudes Xavier. Ele explicou que essas lesões causam dor e impedem o trabalhador de exercer a sua função, reduzindo, muitas vezes, a sua capacidade laboral. “A LER é motivo justificado para licença por motivo de saúde e, até, aposentadoria por invalidez, dependendo da gravidade do caso. O tratamento é longo e pode incluir fisioterapia e cirurgia, mas nem todos são bem-sucedidos, podendo não haver a recuperação total da capacidade do trabalhador”, acrescentou.

Eudes Xavier acredita com a mudança da jornada poderá haver uma redução da incidência da LER. “Principalmente se for combinada a jornada com a realização de exercícios compensatórios nos intervalos de 10 minutos”, enfatizou.

Pelo proposta, serão enquadradas na jornada de cinco horas as atividades que exigirem força excessiva; posições desconfortáveis; repetitividade de um mesmo padrão de movimentos; compressão mecânica das estruturas dos membros superiores; e tensão excessiva, desprazer e postura estática.

Pela legislação em vigor a maioria das atividades repetitivas, como a de digitador por exemplo, está sujeita à jornada de 44 horas semanais, bem acima das cinco horas diárias propostas pelo PL 4347/98.

O projeto agora será apreciado pela Comissão de Seguridade Social e Família e, antes de seguir para o Senado terá que ser votado pela Comissão de Constituição e Justiça.


www.informes.org.br
Comissão aprova projeto que reduz jornada para atividades repetitivas
A Comissão de Trabalho aprovou nesta semana o substitutivo do deputado Eudes Xavier (PT-CE) ao PL 4347/98, do deputado licenciado Walter Pinheiro (PT-BA) e do ex-deputado Luciano Zica (PT-SP). A proposta reduz a jornada de trabalhadores sujeitos a esforço repetitivo para o máximo de cinco horas e com intervalos de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados.

“Essa é uma medida preventiva que vai proteger a saúde do trabalhador das lesões por esforço repetitivo (LER) sem onerar a Seguridade Social”, argumentou Eudes Xavier. Ele explicou que essas lesões causam dor e impedem o trabalhador de exercer a sua função, reduzindo, muitas vezes, a sua capacidade laboral. “A LER é motivo justificado para licença por motivo de saúde e, até, aposentadoria por invalidez, dependendo da gravidade do caso. O tratamento é longo e pode incluir fisioterapia e cirurgia, mas nem todos são bem-sucedidos, podendo não haver a recuperação total da capacidade do trabalhador”, acrescentou.

Eudes Xavier acredita com a mudança da jornada poderá haver uma redução da incidência da LER. “Principalmente se for combinada a jornada com a realização de exercícios compensatórios nos intervalos de 10 minutos”, enfatizou.

Pelo proposta, serão enquadradas na jornada de cinco horas as atividades que exigirem força excessiva; posições desconfortáveis; repetitividade de um mesmo padrão de movimentos; compressão mecânica das estruturas dos membros superiores; e tensão excessiva, desprazer e postura estática.

Pela legislação em vigor a maioria das atividades repetitivas, como a de digitador por exemplo, está sujeita à jornada de 44 horas semanais, bem acima das cinco horas diárias propostas pelo PL 4347/98.

O projeto agora será apreciado pela Comissão de Seguridade Social e Família e, antes de seguir para o Senado terá que ser votado pela Comissão de Constituição e Justiça.


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PT mostra na TV como ações do governo Lula ajudaram no combate à crise

Começam a ser veiculadas nesta terça-feira (19) as inserções nacionais de rádio e TV do Partido dos Trabalhadores. São três peças de 30 segundos cada que irão ao ar hoje, na quinta-feira (21), no sábado (23) e na próxima terça (26), sempre entre 19h30 e 22h.

Duas das três inserções mostram como o governo Lula, do PT, preparou o Brasil para enfrentar a crise econômica internacional, comparando com o que era feito em governos anteriores.

Elas trazem falas dos ministros Guido Mantega, da Fazenda; Patrus Ananias, do Desenvolvimento Social; e Dilma Rousseff, da Casa Civil.

A terceira inserção destaca a criação da Escola Nacional do PT, que a partir deste ano desenvolverá um trabalho permanente de formação de militantes, gestores e parlamentares.

PT amplia liderança partidária e Dilma já ultrapassa 20% de intenção de voto

Pesquisa do instituto Vox Populi realizada entre os dias 2 e 7 de maio mostra que a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, já tem entre 19% e 25% de intenção de votos para a Presidência da República, caso seja candidata em 2010.

O levantamento, que ouviu duas mil pessoas em todas as regiões do país, mostra ainda que o PT continua sendo o partido de maior preferência da população. O índice, que era de 25% em maio de 2008, saltou para 29% agora. Em seguida, vêm PMDB, com 8%; e PSDB, com 7%. O DEM, ex-PFL, tem apenas 1%.

Os números mostram que 59% dos entrevistados têm muita ou alguma simpatia pelo PT. Para 70%, o PT ajuda o Brasil a cerscer.

Encomendada pelo PT, a pesquisa mostra também um quadro de ampla aprovação popular ao governo Lula. A avaliação positiva do presidente (considerando os índices de ótimo, bom e regular positivo) chega a 87%. Para 60%, o Brasil melhorou nos últimos dois anos, enquanto 67% se dizem satisfeitos ou muito satisfeitos com o país.

O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini, comemorou os resultados do levantamento.

“A pesquisa mostra um quadro muito positivo, pois o PT ampliou seu percentual de preferência partidária junto à população, com atributos positivos em vários aspectos. Nosso governo está com mais de 80% de aprovação. Isso mostra o acerto da condução partidária e das medidas de enfrentamento à crise mundial”, afirmou.

Berzoini também destacou a subida de Dilma na sondagem eleitoral. "O desempenho da Ministra Dilma é consistente, levando-se em conta que boa parte da população não a conhece e não sabe ainda que Lula e o PT a apóiam. Vamos apresentar um Programa com mais avanços e novas conquistas para as eleições de 2010, para trabalhar a ampla aprovação da maioria da população ao projeto em andamento no país"
Veja abaixo os principais números da pesquisa, que tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais:

BRASIL
67% estão satisfeitos ou muito satisfeitos, igual a maio de 2008

27% estão insatisfeitos; 5% muito insatisfeitos

Para 60%, Brasil melhorou nos últimos anos

Para 14%, piorou

Para 56%, vai melhorar nos próximos 2 anos

Para 13%, vai piorar

PARTIDOS

Preferência

PT tem 29% da preferência partidária; alta de 4 pontos em relação a 2008 e de 10 pontos sobre 2004.

PMDB tem 8%; PSDB tem 7%; e DEM tem 1%

Eleitores sem preferência: 49%, queda de 15 pontos em relação a 2004 (64%)

Rejeição
PT tem 8% de rejeição, estável em relação a 2008

PMDB tem 5%; PSDB tem 5%; e DEM tem 3%

67% não rejeitam nenhum partido, queda de 2 pontos em relação a 2008 (69%)

Imagem
Primeiro partido que vem à cabeça: PT, 35%; PMDB, 24%; PSDB, 14%.

AVALIAÇÃO DO PT
59% têm muita ou alguma simpatia pelo PT, aumento de 12 pontos sobre 2008

81% acham o PT forte ou muito forte, aumento de 5 pontos em relação a 2008

65% consideram positiva a atuação do PT na política, aumento de 5 pontos sobre 2008

Para 70%, o PT ajuda o Brasil a crescer, aumento de 5 pontos sobre 2008

Opiniões sobre o PT
É dinâmico e trabalhador: 75%, contra 69% em 2008

É moderno, com idéias novas: 75%, contra 69% em 2008

Deve ter candidato próprio à Presidência: 68%, contra 67% em 2008

GOVERNO LULA

Desempenho do presidente

Avaliação positiva: 87% (ótimo, bom e regular positivo), contra 84% em 2008

Avaliação negativa: 13% (ruim, péssimo e regular negativo), contra 15% em 2008

Melhores ações do governo
Programas sociais, 36%; política econômica, 19%; Educação, 8%; Habitação, 7%

ELEIÇÕES

Partido do próximo presidente

Para 34%, próximo presidente deve ser do PT

Projeto de país
Para 73%, próximo presidente deve continuar com todas ou com a maioria das atuais políticas, contra 68% em 2008.

Candidato apoiado por Lula
23% votam com certeza no candidato apoiado por Lula

41% pode votar, dependendo do candidato

10% não votam

22% não levam isso em consideração

INTENÇÃO DE VOTO PARA PRESIDENTE, 1º turno, estimulada

Cenário 1

Ciro Gomes (PSB), Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Heloísa Helena (Psol)

Ciro, 23%; Dilma, 21%; Aécio, 18%; Heloísa, 10%; Branco/Nulo/NS, 18%

Cenário 2

Ciro Gomes (PSB), Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Heloísa Helena (Psol)

Serra, 36%; Dilma, 19%; Ciro, 17%; Heloísa, 8%; Branco/Nulo/NS, 19%

Comparativo: Em relação a maio de 2008, Dilma subiu 10 pontos; Serra caiu 10 pontos; e Ciro caiu 6 pontos.

Cenário 3

Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Heloísa Helena (Psol)

Dilma, 25%; Aécio, 20%; Heloísa, 16%; Brancos/Nulos/NS, 40%

Cenário 4

Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Heloísa Helena (Psol)

Serra, 43%; Dilma, 22%; Heloísa, 11%; Branco/Nulo/NS, 24%

Cenário 5

Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB)

Serra, 48%; Dilma, 25%; Branco/Nulo/NS, 37%

Rejeição
Heloísa, 17%; Aécio, 13%; Serra, 12%; Dilma, 11%; Ciro, 9%.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Câmara aprova MP que regulariza propriedades na Amazônia Legal

A Câmara dos Deputados aprovou na noite de hoje (13) a medida provisória 458, que permite à União transferir, sem licitação, terrenos de sua propriedade, de até 1,5 mil hectares, aos ocupantes das áreas na Amazônia Legal. Para ter direito a receber esses terrenos, o ocupante deverá comprovar que já morava na área antes de 1° de dezembro de 2004.


Os atores Cristiane Torloni e Victor Fasano participam de vigília realizada por senadores e integrantes de ONGs com o intuito de chamar a atenção da sociedade para a necessidade de preservar a Amazônia

A MP, segundo o seu relator, deputado Asdrubal Bentes (PMDB-PA), vai beneficiar cerca de 1,2 milhão de pessoas, em 400 mil propriedades. O texto original da MP previa legalizar cerca de 300 mil propriedades, mas com as mudanças propostas pelo relator esse número aumentou em torno de 100 mil propriedades.

Entre as mudanças propostas pelo deputado Asdrubal Bentes e aprovadas pelo plenário da Câmara estão a permissão para que pessoas jurídicas e servidores públicos, que já ocupam as áreas, possam receber o título de propriedade do terreno. No caso dos servidores públicos, estão excluídos os que trabalham no Ministério do Desenvolvimento Agrário, no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e em órgãos estaduais e municipais envolvidos com a questão agrária.

O relator também alterou o texto do governo e estabeleceu que a recuperação das áreas com o reflorestamento obedecerá à Lei Ambiental, que prevê até 30 anos para essa recuperação. O texto do governo estabelecia dez anos para o reflorestamento. Asdrubal Bentes fez mudanças para aperfeiçoar o texto. "Diminuímos sensivelmente as exigências para que os ocupantes das áreas legalizem suas posses".

Na questão das terras urbanas, o relator disse que o texto estabelece que a União fará doações aos municípios das áreas destinadas às sedes dos municípios e não no sistema de concessão. A MP vai permitir a legalização de propriedades nos nove estados da Amazônia Legal.

Em relação ao pagamento da propriedade, o relator informou que os títulos de 400 a 1,5 mil hectares terão preço de mercado da terra limpa, títulos de 100 a 400 hectares terão preço simbólico e de até 100 hectares terão pagamento zero.

Após votar os destaques que visam alterar o texto do relator, os deputados encaminham a medida provisória à apreciação do Senado Federal.
da Agencia Brasil

Berzoini: Mudanças na poupança desmontam discurso da oposição

O presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), disse nesta quarta-feira (13), após reunião do Conselho Político da Coalizão, que o governo não vai tributar poupanças inferiores à R$ 50 mil e que o objetivo é evitar que a caderneta se torne instrumento para especulação financeira. Ele argumentou que a medida desmonta o discurso da oposição contras as mudanças que serão feitas na poupança.

“Politicamente, está claro para todos que foi feita uma política falsa e divulgação de mentiras sobre a posição do governo e, agora, com explicitação da posição do governo certamente a tranqüilidade fica restabelecida. E todos os poupadores, especialmente os pequenos poupadores até R$ 50 mil, ficam assegurados sem mudança nenhuma. O presidente entre outros colocaram essa posição [na reunião do Conselho]”, comentou Berzoini.

Segundo ele, a tributação daqueles que tem aplicações acima de R$ 50 mil será escalonada e levará em conta a renda das pessoas e não apenas os depósitos na poupança.

“Até R$ 50 mil não há qualquer tributação. A partir daí há uma tributação, mas com uma série de atenuantes que o ministro [da Fazenda, Guido Mantega] vai explicar mais detalhadamente. Tem pessoas que poupam a vida toda para depois usufruir do rendimento e depois do saque do principal e essas pessoas também precisam ser protegidas. Então, ao invés de fazer uma tributação flat [geral], como é no caso dos fundos de investimento, a tributação vai ser no ajuste anual e levando em conta a renda total da pessoa”, comentou.

Ele explicou que poupadores com grandes rendas extras serão os mais tributados. “Portanto, se pessoa tem rendimento exclusivo da poupança, ou seja, a pessoa que não tem aposentadoria ou tem aposentadoria pequena essa pessoa vai poder ter uma tributação muito menor do que uma pessoa que tenha uma remuneração vultuosa como um fundo de pensão ou coisa assim e, além disso, tem uma poupança. Ou seja, a tributação vai levar em conta a renda total do aplicador e não apenas a renda da aplicação financeira”, disse.

G1

Estatuto da Juventude será debatido em audiência da CDHM

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara realiza nesta quarta-feira (13) audiência pública sobre a proposta de criação do Estatuto da Juventude. O Estatuto é uma antiga demanda de organizações e movimentos da sociedade civil que atuam com temas da juventude.

A proposta foi discutida e deliberada como uma das prioridades na 1ª Conferência Nacional da Juventude, realizada em abril de 2008. Na Câmara, a proposta que cria o Estatuto tramita na forma do PL 27/2007, de autoria do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Em novembro de 2007, o projeto de Lopes foi apensado ao PL 4529/04, de Benjamim Maranhão (PMDB-PB), que trata do mesmo assunto. A matéria está parada desde então.

O requerimento para a realização da audiência pública é iniciativa de Reginaldo Lopes, ao lado dos deputados Marco Maia (PT-RS) e Luiz Couto (PT-PB), presidente da CDHM. Para Luiz Couto, a parcela da população entre 15 e 29 anos – mais de 50 milhões de pessoas atualmente – é a mais vulnerável ao impacto de questões como desemprego, drogas e, principalmente, violência. “As maiores vítimas de violações dos direitos humanos hoje, no Brasil, são os jovens. Os homicídios são a principal causa de morte das pessoas na faixa de idade de 15 a 24 anos. Dois terços da população carcerária têm entre 18 e 24 anos. Uma tarefa relevante para promover os direitos dessa vasta parcela da população é difundir políticas públicas em todas as esferas de governo capazes de criar oportunidades para os jovens e valorizar na sociedade a temática da juventude”, avalia o parlamentar.

Além do debate a respeito da criação do Estatuto, a audiência debaterá também a implementação das resoluções aprovadas na Conferência Nacional de Juventude. Como expositores, foram convidados Carlos Alberto Odas, assessor da Secretaria Nacional da Juventude da Presidência da República, e Guilherme Ortiz, cientista político e ex-diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE).

A audiência será realizada às 14h, no plenário 9.A exemplo das outras atividades da CDHM, esta audiência pública poderá ser acompanhada pelo Twitter (www.twitter.com/cdhcamara), ferramenta da Internet que vem sendo utilizada em caráter experimental para divulgar notícias, informações e atividades da comissão.



Assessoria parlamentar

Governo Lula regulamenta acesso a documentos sigilosos da ditadura militar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira (13) projeto de lei de acesso às informações públicas. Pelo projeto a ser encaminhado ao Congresso Nacional, qualquer pessoa passa a ter o direito de pedir a órgão público documentos como dados sobre programas sociais, auditorias, licitações, projetos em andamento e fichas em departamentos policiais.

Na prática, o governo Lula quebra um dos principais tabus da história recente brasileira-- o acesso a informações levantadas pelos serviços de segurança durante o regime militar que vigorou entre 1964 e 1985. “Quem não conhece a própria história está fadado a repeti-la; precisamos conhecer a história do Brasil em seus bons e maus momentos”, disse Lula, em cerimônia realizada no Palácio do Itamaraty.

Para o presidente da República, o processo é decisivo para garantir uma completa reconciliação do Brasil, que há 24 anos está sob um sistema democrático, o mais longo período democrático da historia brasileira. “É uma mudança de página da história brasileira, que deve ser contada, a partir de agora, como ela foi, é e será”, disse o presidente. Na opinião de Lula, o direito à informação pública "é um dos mais eficientes instrumentos de combate ao arbítrio e à corrupção". Com a mudança, estarão disponíveis, por exemplo, informações que pertenciam aos extintos Serviço Nacional de Informações (SNI) e ao Conselho de Segurança Nacional (CSN).

Cada órgão terá o prazo máximo de 30 dias para responder às consultas e, caso haja recusa, o projeto prevê que os interessados recorram à CGU (Controladoria Geral da União) para obter as informações necessárias. O projeto muda os prazos de classificação para documentos sigilosos em mãos do governo (reservada, secreta e ultrassecreta), cujos prazos de sigilo serão de 5, 15 e 25 anos.

Hoje o prazo máximo vai até 30 anos, prorrogável indefinidamente. Na nova regra, ao final do período, os documentos se tornarão públicos. Mas uma Comissão de Reavaliação de Informações (no âmbito da Presidência) poderá manter o dado em sigilo indefinidamente, em situações excepcionais. A diferença em relação ao sigilo eterno atual é que cada ministério hoje decide o que pode ficar guardado para sempre.

Os órgãos públicos também ficam obrigados a divulgar anualmente, na internet, uma lista de todos os documentos liberados e de todos os classificados como sigilosos. Vai ser mantido o sigilo sobre documentos relacionados a informações que coloquem em risco a defesa à soberania ou à integridade do território nacional; a condução de negociações ou relações internacionais; a vida, segurança ou saúde da população; estabilidade financeira e monetária do país; planos e operações estratégicas das Forças Armadas; autoridades nacionais, estrangeiras e familiares; atividades de inteligência, além do sigilo sobre informações fornecidas por Estados estrangeiros.

Outra medida anunciada pelo governo foi a criação de edital que convoca os brasileiros a repassarem ao governo federal documentos relacionados ao período da ditadura militar.
Portal
O governo também criou o Portal "Memórias Reveladas" que, em parceria com o arquivo nacional, vai disponibilizar o acervo referente ao período da ditadura na internet. "Trata-se de uma ação de resgate a esses documentos que serão objeto de digitalização, tratamento especial, preservação através de recursos que a União vai disponibilizar", afirmou a ministra Dilma Rousseff , da Casa Civil.Segundo ela, a criação do portal acaba com a “cultura do segredo de Estado”. “Ela [a cultura do segredo de Estado] está sendo superada pelos esforços do governo e da sociedade”, disse a ministra.

O portal Memórias Reveladas vai disponibilizar informações do período de 1º de abril de 1964 a 15 de março de 1985. Os documentos foram recolhidos dos extintos Serviço Nacional de Informações (SNI), Conselho de Segurança Nacional (CSN) e Departamento de Ordem Política e Social (Dops).

A cerimonia no Itamaraty contou com a presença de vários ministros de estado, dos governadores do Distrito Federal e de São Paulo, mais representantes de entidades ligadas aos direitos humanos e de famílias que tiveram vítimas da repressão. O ministro Paulo Vanucci (Direitos Humanos) defendeu ações rigorosas do governo para a identificação de corpos de ex-militantes contrários ao regime militar que nunca apareceram.

Lula receberá prêmio da Unesco por incentivo à paz

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escolhido vencedor do Prêmio Pela Paz 2008, da Unesco, informou o órgão em comunicado nesta quarta-feira.

O júri escolheu Lula "por suas ações em busca da paz, do diálogo, da democracia, da justiça social e da igualdade de direitos, assim como por sua valiosa contribuição para a erradicação da pobreza e a proteção dos direitos das minorias", declarou o ex-presidente de Portugal Mario Soares, durante o anúncio feito em Paris.

A entrega do prêmio será feita numa cerimônia marcada para julho.

O prêmio, que leva o nome do ex-presidente da Costa do Marfim Félix Houphouët-Boigny, foi criado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) em 1989 e é concedido anualmente a pessoas e organizações que trabalham pela manutenção da paz.

Outras personalidades que receberam a homenagem como, Nelson Mandela, Yitzhak Rabin, Shimon Peres, Yasser Arafat e Jimmy Carter, foram posteriormente agraciados com o Prêmio Nobel da Paz.
do Globo on line

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Crescimento da indústria sinaliza que o pior já passou, dizem petistas

Os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente mostraram crescimento em março frente a fevereiro em oito das 14 regiões pesquisadas, com destaque para Rio de Janeiro (5,4%), Pernambuco (5,1%) e Minas Gerais (3,4%).

Os números foram divulgados nesta quinta-feira (7) pelo IBGE.

O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP) analisou que os dados demonstram que o Brasil está retomando o ritmo de crescimento que vinha sendo desenvolvido antes da crise mundial chegar ao seu ápice.

“Esse é mais um passo no processo de recuperação do desenvolvimento do país e vamos chegar ao final do ano com uma situação muito positiva. Mesmo com a crise, que estamos enfrentando com sobriedade e cuidado, estamos conseguindo vencer, porque o governo Lula tem colocado o Brasil na rota do desenvolvimento econômico, da distribuição de renda e da geração de emprego”, ressaltou Vaccarezza.

Para o deputado Pedro Eugênio (PT-PE), os dados sinalizam que o pior da crise já passou. “É preciso analisar e acompanhar o comportamento do setor ao longo do tempo, mas já se configura uma recuperação consistente. A indústria cresceu em janeiro, fevereiro e março”, afirmou o petista que é o relator da comissão especial que acompanha os efeitos da crise internacional na indústria brasileira.

Pedro Eugênio ressaltou que a pesquisa divulgada, também hoje, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) também sinaliza para o crescimento consistente da indústria brasileira. Segundo a CNI, o uso da capacidade instalada da indústria brasileira (utilização do total de suas máquinas e equipamentos) voltou a crescer em março deste ano, após cinco meses seguidos de queda. Os dados revelam que a indústria trabalhou com 78,7% da sua capacidade, maior patamar deste ano. O indicador ainda está abaixo dos patamares recordes registrados em 2008, antes da crise. Em março do ano passado, por exemplo, a indústria operava com 83% da capacidade.

O deputado Pedro Eugênio disse também que os números verificados, tanto na produção, quanto no uso da capacidade da indústria, ainda que estejam distantes dos constatados antes da crise, são muito positivos. “A queda verificada logo depois da crise foi muito brusca, atingimos o piso de recuo muito rápido. Mais o importante é que estamos ladeira acima. O estímulo do mercado interno, somadas às ações adotadas pelo governo Lula, ajudou nesta recuperação que agora assistimos”, afirmou.

Pedro Eugênio destacou ainda o uso maior da capacidade da indústria, verificado pela CNI. “A redução da ociosidade do setor reflete no faturamento. E não estamos vendo só uma reposição de estoques. Está havendo encomendas. É um sinal positivo de que o setor está em aquecimento”, acrescentou.

Os indicadores da CNI mostram uma desaceleração na queda das vendas. O faturamento da indústria subiu 2,9% em relação a fevereiro, segunda alta seguida nesse tipo de comparação. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve queda de 1,6%. Apesar de negativo, o resultado é o melhor desde outubro, último mês em que houve crescimento.


Liderança PT/Câmara (www.informes.org.br)

Crescimento da indústria sinaliza que o pior já passou, dizem petistas

Os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente mostraram crescimento em março frente a fevereiro em oito das 14 regiões pesquisadas, com destaque para Rio de Janeiro (5,4%), Pernambuco (5,1%) e Minas Gerais (3,4%).

Os números foram divulgados nesta quinta-feira (7) pelo IBGE.

O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP) analisou que os dados demonstram que o Brasil está retomando o ritmo de crescimento que vinha sendo desenvolvido antes da crise mundial chegar ao seu ápice.

“Esse é mais um passo no processo de recuperação do desenvolvimento do país e vamos chegar ao final do ano com uma situação muito positiva. Mesmo com a crise, que estamos enfrentando com sobriedade e cuidado, estamos conseguindo vencer, porque o governo Lula tem colocado o Brasil na rota do desenvolvimento econômico, da distribuição de renda e da geração de emprego”, ressaltou Vaccarezza.

Para o deputado Pedro Eugênio (PT-PE), os dados sinalizam que o pior da crise já passou. “É preciso analisar e acompanhar o comportamento do setor ao longo do tempo, mas já se configura uma recuperação consistente. A indústria cresceu em janeiro, fevereiro e março”, afirmou o petista que é o relator da comissão especial que acompanha os efeitos da crise internacional na indústria brasileira.

Pedro Eugênio ressaltou que a pesquisa divulgada, também hoje, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) também sinaliza para o crescimento consistente da indústria brasileira. Segundo a CNI, o uso da capacidade instalada da indústria brasileira (utilização do total de suas máquinas e equipamentos) voltou a crescer em março deste ano, após cinco meses seguidos de queda. Os dados revelam que a indústria trabalhou com 78,7% da sua capacidade, maior patamar deste ano. O indicador ainda está abaixo dos patamares recordes registrados em 2008, antes da crise. Em março do ano passado, por exemplo, a indústria operava com 83% da capacidade.

O deputado Pedro Eugênio disse também que os números verificados, tanto na produção, quanto no uso da capacidade da indústria, ainda que estejam distantes dos constatados antes da crise, são muito positivos. “A queda verificada logo depois da crise foi muito brusca, atingimos o piso de recuo muito rápido. Mais o importante é que estamos ladeira acima. O estímulo do mercado interno, somadas às ações adotadas pelo governo Lula, ajudou nesta recuperação que agora assistimos”, afirmou.

Pedro Eugênio destacou ainda o uso maior da capacidade da indústria, verificado pela CNI. “A redução da ociosidade do setor reflete no faturamento. E não estamos vendo só uma reposição de estoques. Está havendo encomendas. É um sinal positivo de que o setor está em aquecimento”, acrescentou.

Os indicadores da CNI mostram uma desaceleração na queda das vendas. O faturamento da indústria subiu 2,9% em relação a fevereiro, segunda alta seguida nesse tipo de comparação. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve queda de 1,6%. Apesar de negativo, o resultado é o melhor desde outubro, último mês em que houve crescimento.


Liderança PT/Câmara (www.informes.org.br)

Lula inaugura hoje Trem do Pantanal

O Trem do Pantanal volta a circular nesta sexta-feira (8), em uma viagem inaugural em que estarão presentes o presidente Luiz inácio Lula da Silva, o ministro do Turismo, Luiz Barretto, e o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli.

A comitiva embarca às 9h30 em Aquidauana (MS) e deve percorrer um trecho de aproximadamente 40 quilômetros da ferrovia. À tarde (14h15), na Estação Indubrasil, em Campo Grande, Lula participa da cerimônia de lançamento oficial das operações do trem.

A reativação da rota (Trem do Pantanal) como atração turística é um projeto desenvolvido em parceria pelos governos federal e estadual e por municípios sul-mato-grossenses cortados pela linha férrea. Lula deixa Campo Grande às 16h30, com destino a Brasília. O desembarque na Base Aérea está previsto para as 19h.


ABr

terça-feira, 5 de maio de 2009

Boa noticia: Produção industrial tem terceira alta seguida e setor automotivo lidera reação

Pesquisa Industrial Mensal divulgada nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que a produção industrial subiu 0,7% no mês de março em relação a fevereiro e registrou a terceira alta mensal seguida, considerando os dados com ajuste sazonal.

"Após três meses de suave acréscimo mensal no nível de produção, acumulando alta de 4,8% entre dezembro e março, houve uma inversão na trajetória do índice de média móvel trimestral, que cresceu 1,6% em março frente ao mês anterior, após perda acumulada de 18% nos últimos cinco meses", destacou o IBGE em nota.

Um dos setores que mais influenciou a alta, conforme o instituto,foi o setor de veículos automotores, que registrou, em relação a fevereiro, elevação de 7%.

Onze das 27 atividades industriais tiveram alta na produção. Outores setores destacados pelo instituto foram a indústria farmacêutica (9%); outros produtos químicos (3,5%); equipamentos de instrumentação médico-hospitalar e óticos (20,8%); e indústrias extrativas (2,4%).

De acordo com os dados da pesquisa do IBGE, nas categorias da indústria, a única a registrar retração em março ante fevereiro foi o setor de bens de capital, cuja produção caiu 6,3%. Os demais registraram leve variação ou pequena alta: bens intermediários (0,3%); bens de consumo (1,3%); bens duráveis (1,7%); bens semiduráveis e não duráveis (0,8%).

Amorim: “Mais do que convidado, hoje o Brasil é demandado”

Leia abaixo reportagem com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, publicada pela Revista IstoÉ Dinheiro desta semana:

Os comprimidos de omeprazol foram trocados pelo chá de camomila. Mas o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, ainda mantém o hábito de dormir sempre que pode e comer pouco. É dessa forma que ele aguenta uma rotina pesada de viagens e missões nas quais representa não apenas o governo brasileiro, mas, muitas vezes também, as posições de outros países em desenvolvimento. Desde o início de sua gestão, Amorim já visitou 167 países - vários mais de uma vez - totalizando 468 dias fora do Brasil. E isso sem contar as mais de 80 viagens nas quais acompanhou o presidente Lula.

Ele estima que tenha se ausentado de Brasília quase dois terços do tempo em que comanda o Itamaraty. Tamanho esforço, segundo ele, tem o seguinte saldo: hoje o Brasil participa como protagonista das principais discussões globais, sejam políticas ou econômicas. "Quem diria, há seis anos, que os principais negociadores comerciais seriam estados Unidos, União Européia, Índia, China e Brasil?", disse. "As oportunidades aparecem, mas se você ficar o dia inteiro trancado no quarto, nem as vê. E muito menos as aproveita." Amorim tem plena consciência do que fala. Hoje, o Brasil integra o Mercosul, a Unasul, o G5, o G20 financeiro e o da OMC, que ajudou a criar; participa das reuniões do G8, além de integrar o Bric e o Ibas. As siglas diversas pouco importam no momento. Significam que o Brasil conseguiu um lugar ao sol na cena política internacional. "Mais que convidado, hoje, o Brasil é demandado", diz Amorim.

Se no cenário interno o ministro ainda se irrita com algumas críticas, como as que apontam que o Brasil estaria se ligando demais aos países em desenvolvimento ou que há uma obsessiva ambição em pertencer ao conselho de segurança da ONU, ele se vinga no plano internacional. Nos últimos trinta dias, o Brasil foi tema de duas capas da edição internacional da Newsweek. Ambas exaltam a forma como o país conseguiu se destacar no tabuleiro mundial, citando o bom estado da economia, o diálogo franco travado entre o presidente Lula e outros líderes e, claro, a força da diplomacia nacional. "Acho que nem se eu escrevesse seria tão favorável", brinca Amorim. O fato é que o Itamaraty tem conseguido, com uma boa dose de paciência, atrair os vizinhos sul-americanos para a sua órbita. Sem contar as visitas junto ao presidente, Amorim viajou 51 vezes para os países da região. Algumas vezes para apagar incêndios, como é o caso mais comum com a Argentina, mas a grande maioria foi para manter o contato estreito iniciado na gestão Lula.

A intensidade e a diversidade das relações brasileiras ficam evidentes no calendário de visitas. Nesta quarta-feira 6, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad estará no Brasil (visita que seria cancelada após a publicação da revista). No dia seguinte, é a vez do presidente do Paraguai, Fernando Lugo. Às vezes, são várias no mesmo dia, como se pode ver nas bandeiras hasteadas em frente ao itamaraty. "Outro dia tinha a bandeira do Irã ao lado da do Reino Unido", conta Amorim. Ele já mandou instalar mais dois mastros desde o início do governo. O ritmo imposto à política externa, no entanto, não teria sobrevida se não contasse com o engajamento pessoal do presidente Lula. "Somos pessoas com histórias de vida diferentes, mas temos uma afinidade de pensamento", explica Amorim. Uma afinidade que é criticada por parte da diplomacia, que considera a política atual muito "de esquerda". Nos corredores do palácio ouvem-se críticas à atenção excessiva a países em desenvolvimento, com abertura de embaixadas na África e no Oriente Médio.

Amorim não se importa. Diz que a crise mostrou que a diversificação está sendo boa para o Brasil, hoje menos dependente dos mercados centrais. A relação com os Estados Unidos, se já era boa no governo George W. Bush, ficou mais respeitosa com Barack Obama. "Sem os Estados Unidos é difícil fazer uma coisa global, mas eles perceberam que sozinhos também não fazem nada. Por isso, quando eles pedem sugestões acho que estão sendo sinceros", afirma o chanceler. Na reunião do G 20, Obama chegou a referir- se ao presidente Lula como "o cara". Se ele assim o é, quem será Celso Amorim? "Sou o assessor do cara", brinca. "Eu não sou o cara, mas o Brasil é o país. Não há conversa sem o Brasil."

O ministro analisou as relações do Brasil com os países do continente e com outros emergentes. Confira, a seguir, trechos de sua entrevista:

O Brasil tem aparecido bastante no cenário internacional. O que mudou para que o País tivesse esse reconhecimento?
Mudou o Brasil, pra começar. O presidente Lula teve uma disposição muito grande. Nos primeiros dois anos de governo ele visitou e recebeu todos os presidentes sul-americanos. Quando criamos a Unasul, falavam que estávamos cutucando a onça com vara curta. Agora o presidente Barack Obama pediu uma reunião com o grupo. O presidente visitou 21 países da África. Agora, ele vai à China, Turquia e Arábia Saudita. É importante do ponto de vista econômico e comercial. E é curioso porque agora você lê conselhos que é o que já praticávamos ontem. Esse alinhamento sul-sul, alianças com países em desenvolvimento...

A crise, centrada nos países desenvolvidos, avalizou essa política?
Nós preferíamos que não tivesse crise. Mas ela foi uma comprovação irrefutável de que essa política de diversificação foi bem feita. Se tivéssemos feito os acordos de livre comércio na pressa, como muita gente queria que fizéssemos com os Estados Unidos e a União Européia, teríamos problemas. Todos os países que fecharam acordos de livre comércio com eles tiveram seus déficits aumentados. Num momento de crise como esse, nossa vulnerabilidade externa seria bem maior.

A China é hoje o principal parceiro comercial. Ela será a salvação do Brasil?
A China foi no mês passado, não sei se isso continua até o fim do ano. A salvação do Brasil é o Brasil. Temos um bom mercado interno. A distribuição de renda contribuiu para isso, as obras do PAC também. Agora, é claro que a recuperação da economia chinesa vai ajudar muito. Com a ênfase deles para o mercado interno, poderá até haver uma abertura maior para nossos produtos industriais.

O sr. fala que os próprios chineses reconhecem que o comércio está desequilibrado. É um discurso parecido com o nosso em relação à Argentina...
A vida é assim, né? O comércio internacional não é um jogo de dois parceiros, mas de múltiplos parceiros. Então você não pode esperar que todos os intercâmbios sejam absolutamente equilibrados. Nem a Argentina pode esperar isso de nós e nem nós da China.

A relação dos Estados Unidos com o restante da América Latina mudou na Cúpula das Américas?
Acho que os Estados Unidos entenderam que a América Latina não é um todo homogêneo. A palavra mais usada foi diversidade. Há um respeito mútuo. É claro que sempre há conflitos. Mas não há mais aquela postura "eu tenho razão e eu vou impô-la ao mundo".

Nesta nova relação dos Estados Unidos com a região, como fica a posição do Brasil como intermediário?
O Brasil sempre terá um peso importante na relação internacional. E parte do peso que tem é sua boa relação na região. Sua capacidade de enfrentar pacificamente, sem grandes conflitos, na região. Isso é parte do nosso poder.

Quais são os próximos passos da diplomacia brasileira?
Não podemos escolher uma única linha de ação internacional. A América do Sul sempre será a prioridade número um. Mas o País tem feito muito com a África e vai continuar fazendo. Tem feito com os Brics e vai aprofundar. Vamos continuar trabalhando em outras ações com países em desenvolvimento. O Ibas (Índia, Brasil e África do Sul) tem cada vez mais prestígio. Tem muita coisa pra trabalhar, mas de repente surge um tema novo.

domingo, 3 de maio de 2009

Morre o criador do teatro do oprimido, Algusto Boal

morreu na madrugada deste sabado(2) o diretor teatral, dramaturgo e ensaista Augusto Boal. Ele se encontrava internado no (CTI) do Hospital Samaritano no Rio. Boal tinha 78 anos e sofria de leocemia.
Boal foi fundador do teatro do oprimido, genero do teatro que tem uma caracteristica de critica a exploração dos pobres. Segundo informações do hospital a causa da morte foi insuficiencia respiratória, a morte ocorreu por volta de 2h40 do Sabado.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

No Dia do Trabalhador, Brasil começa a extrair petróleo da camada de pré-sal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta sexta-feira, 1º de Maio, Dia do Trabalhador, de solenidade em comemoração ao primeiro óleo extraído no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos. O evento marca o início do desenvolvimento do reservatório de Tupi, o maior já descoberto pela empresa no País, com volume recuperável estimado entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo. O ato terá início às 16h, na Marina da Glória, Rio de Janeiro (RJ).

A avaliação do campo de Tupi é considerada fundamental para a definição de novos projetos e desenvolvimento da produção no pré-sal. Para isso, será realizado em Tupi um Teste de Longa Duração (TLD) com duração de 15 meses, que inclui a análise do comportamento dos reservatórios de produção, da movimentação ou drenagem dos fluidos e do escoamento submarino, entre outras informações. O Teste será realizado a bordo do navio-plataforma Cidade de São Vicente, com capacidade para processar 30 mil barris de petróleo por dia.

Com a conclusão do teste no final de 2010, a Petrobras colocará em operação o projeto-piloto de Tupi, que terá capacidade para produzir e processar diariamente 100 mil barris de óleo e 4 milhões de metros cúbicos de gás.

Investimentos
Até 2013 serão investidos US$ 29 bilhões no desenvolvimento da produção do pré-sal, de acordo com a Petrobras. Desse total, US$18,6 bi serão destinados à Bacia de Santos. A previsão da empresa é que em 2013 os primeiros blocos do pré-sal estejam produzindo, em média, 219 mil barris de óleo por dia. Esse volume deverá subir para 1,3 milhão em 2017 e para 1,8 milhão em 2020, só de óleo proveniente desse tipo de reservatório.

Para suprir o mercado com produtos e equipamentos demandados pelo setor de petróleo e gás, a cadeia de fornecedores e a mão-de-obra do País está em processo de qualificação. Em parceria com o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), a Petrobras já treinou 16,7 mil pessoas para atuar na indústria naval. A meta para 2013 é capacitar mais 19,7 mil trabalhadores.

Qual será o caminho da Unitins?

Depois de assinar o termo de ajuste de condulta a Unitins começará a transferir os seus alunos para outras instituições de ensino, e só realizará outros processos seletivos mediante a gratuidade do ensino, para mim foi uma vitória pois sempre defendi o ensino publico de forma subsidiada pelo estado, no caso especifico da Unitins, Defendo uma reestruturação na entidade passando a dispor de cursos presencias e a distancia como é o que acontece com as grandes instituições de ensino hoje no país, mas que seja, instituida no tripé ensino, pesquisa e extensão. ou seja que promova o ensino de qualidade. Para além disso acho que seria bom se o Governo promovesse varias audiencias publicas para debater melhor o tema.