terça-feira, 28 de abril de 2009

BB também terá linha de crédito para eletrodomésticos

Anúncio foi feito nesta terça-feira pelo novo presidente da instituição.
Instituição terá R$ 500 milhões do FGTS para operar pacote habitacional.


O novo presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, que assumiu o comando do maior banco público do país na última quinta-feira (23), anunciou nesta terça (28) que a instituição financeira, a exemplo do que já fez a Caixa Econômica Federal, também terá uma linha específica de crédito para os produtos da chamada "linha branca" que tiveram redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).



Os produtos beneficiados são tanquinhos, geladeiras, fogões e máquinas de lavar. "Há um incentivo maior para o consumo. Por isso, haverá uma demanda maior por estes produtos. A linha de crédito poderá, no futuro, ser estendida a outros produtos", disse Bendine.

18 lojas varejistas

Segundo Bendine, o anúncio oficial a nova linha de crédito está previsto para a próxima quinta-feira (30). Ele antecipou, porém, que ela será destinada aos correntistas do Banco do Brasil, que poderá ser buscada nas 18 lojas varejistas com as quais a instituição possui convênio, e que contará com juros mínimos de 1,99% ao mês. "Os juros finais dependem de cada cliente. Será feita uma análise de risco", explicou ele. Em linhas tradicionais do BB para bens de consumo não duráveis, os juros mínimos são de 2,6% ao mês.



O prazo de pagamento, que pelas linhas tradicionais do BB era de até 48 meses, será mais dilatado para a compra de produtos da linha branca: de até 60 meses. A carência desta linha de crédito, segundo Bendine, pode chegar a até seis meses, ou seja, o consumidor pode comprar e iniciar o seu pagamento somente após este prazo. Entretanto, os juros podem subir se o cliente optar por um prazo de carência mais dilatado.

Pacote habitacional

O novo presidente do BB também informou que a instituição financeira receberá R$ 500 milhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para operar empréstimos à população dentro do novo programa habitacional do governo, que visa construir um milhão de moradias populares.



"O BB vai entrar no 'Minha Casa, Minha Vida'. Temos um nicho diferente de atuação da Caixa Econômica Federal, que vai atuar mais com a população de renda mais baixa. Teremos uma atuação complementar [na faixa de três a dez salários mínimos]. Uma atuação focada no financiamento à produção", informou Bendine a jornalistas.



O presidente do BB revelou ainda que a instituição financeira vai anunciar, na próxima semana, um financiamento de R$ 20 milhões para a Cyrela construir 500 unidades habitacionais em Sorocaba (SP).
DO G1

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